Linguagem culta e coloquial: como elas podem ser cobradas no ENEM e como você pode usar na redação

Linguagem culta e coloquial são essenciais para uma boa comunicação. Descubra as diferenças e aprenda a usá-las corretamente em diversos contextos. Leia agora!

Saber diferenciar linguagem culta e coloquial é essencial para garantir um bom desempenho no ENEM. 

Ambas possuem funções distintas na comunicação e, entender como usá-las corretamente, pode fazer toda a diferença tanto na interpretação de questões quanto na redação.

Neste artigo, vamos conferir suas principais características, diferenças, exemplos de cobrança no exame e qual delas é a mais adequada para a produção textual exigida pelo ENEM

Além disso, daremos dicas valiosas para que você se prepare da melhor forma.

O que é linguagem culta e coloquial?

Também chamada de norma-padrão, a linguagem culta é a modalidade da língua portuguesa que segue rigorosamente as regras gramaticais. 

Ela é usada em situações formais, como trabalhos acadêmicos, documentos oficiais e na redação do ENEM. Exemplo: “Solicito, por gentileza, que seja enviado o documento para análise.”

Enquanto isso, mais informal e descontraída, a linguagem coloquial é utilizada no dia a dia, em conversas casuais e interações sociais. 

Nesse tipo de linguagem, não há tanta preocupação com regras gramaticais ou formalidade. Exemplo: “Me manda o documento aí, por favor.”

Ou seja, a diferença entre as duas está principalmente no contexto em que são usadas e na intencionalidade da comunicação.

Quais as principais diferenças entre linguagem culta e linguagem coloquial?

Para não haver dúvidas, listamos abaixo as diferenças entre a linguagem culta e a linguagem coloquial; acompanhe:

1 – Vocabulário

  • Linguagem culta: vocabulário mais rico, preciso e apropriado para textos formais. Evita gírias e expressões regionais.
  • Linguagem coloquial: usa gírias, expressões idiomáticas e construções mais simples.

2 – Estrutura das frases

  • Linguagem culta: frases completas e organizadas, respeitando as normas gramaticais.
  • Linguagem coloquial: frases mais curtas, fragmentadas e espontâneas.

3 – Contexto de uso

  • Linguagem culta: situações formais, como e-mails profissionais, artigos acadêmicos e eventos oficiais.
  • Linguagem coloquial: conversas informais, redes sociais e situações cotidianas.

4 – Tom e intenção

  • Linguagem culta: impessoal e séria, com foco em clareza e objetividade.
  • Linguagem coloquial: mais próxima e descontraída, promovendo maior empatia.

Características de cada tipo de linguagem

A princípio, cada tipo de linguagem possui características próprias, como veremos a seguir:

Linguagem culta

  • Respeita rigorosamente as regras gramaticais;
  • Aplica conectivos e vocabulário variado para garantir coesão textual;
  • Mantém tom sério e profissional;
  • Evita expressões regionais e gírias.

Linguagem coloquial

  • É flexível, adaptável e rica em expressões populares;
  • Contém gírias e regionalismos que tornam a comunicação mais próxima;
  • Estruturas simples, com foco na mensagem;
  • Muitas vezes, é marcada pela oralidade.

Como a linguagem culta e coloquial são cobradas no ENEM?

Do mesmo modo, é imprescindível que os alunos que forem participar do ENEM entendam como a linguagem culta e a linguagem coloquial são cobradas no exame. Vamos conferir:

1. Interpretação de textos

A prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias traz textos que alternam entre os dois tipos de linguagem. Questões podem explorar o impacto do uso de cada uma e sua adequação ao contexto.

Exemplo: Análise de um poema com linguagem coloquial seguido de uma crônica em linguagem culta. O candidato deve compreender as diferenças de tom e objetivo entre os dois.

2. Questões sobre registros linguísticos

As diferenças entre linguagem culta e coloquial podem ser tema de questões diretas. Exemplos:

  • “Por que o autor escolheu a linguagem coloquial neste trecho?”
  • “Identifique no texto um exemplo de norma-padrão.”

3. Redação

A redação do ENEM exige obrigatoriamente o uso da linguagem culta. Demonstrar conhecimento da norma-padrão é essencial para conquistar uma boa nota, pois garante clareza, organização e coesão.

Exemplos práticos que podem ser cobrados no ENEM

  1. Textos comparativos: uma questão pode apresentar dois textos sobre o mesmo tema: um usando linguagem culta e outro, coloquial. O objetivo é que o candidato analise os efeitos de sentido causados por cada escolha linguística.
  2. Situações do cotidiano: questões podem explorar a adequação do tipo de linguagem ao contexto. Exemplo: “Qual linguagem seria mais apropriada para um discurso oficial?”
  3. Produção textual: a redação é o espaço onde a norma-padrão deve brilhar. Evite abreviações, gírias e erros ortográficos.

Qual linguagem usar na redação do ENEM?

Na hora de preparar uma redação, o uso da linguagem culta não é apenas recomendado, mas obrigatório. Veja algumas dicas:

  • Use conectivos: garanta que as ideias estejam bem conectadas. Exemplo: “Portanto”, “contudo” e “entretanto”.
  • Evite coloquialismos: nada de gírias ou expressões populares.
  • Revise seu texto: pequenos erros podem prejudicar sua nota.
  • Amplie seu vocabulário: leia textos formais, como artigos acadêmicos e editoriais de jornais.

Dominar a diferença entre linguagem culta e coloquial é essencial para se destacar no ENEM. Enquanto a linguagem culta é obrigatória na redação e em situações formais, a coloquial ajuda a entender a riqueza e a diversidade do português. 

Continue acompanhando nosso blog para se preparar ainda mais e conquistar seu futuro acadêmico com confiança!

Perguntas frequentes

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