As técnicas de memorização são muito úteis para ajudar a absorver um grande volume de informações e otimizar os estudos. Veja dicas de como fazer, neste post!
Quem estuda precisa absorver uma série de informações das diversas matérias ao longo de um ano letivo. Essa é uma tarefa que pode se tornar árdua, mas com algumas técnicas de memorização é possível aumentar o poder de retenção.
A saúde mental agradece, e a qualidade do aprendizado é maior quando você memoriza e não só decora um conteúdo. O cérebro humano reage de diferentes formas aos estímulos recebidos, e é por isso que as técnicas são efetivas.
Neste post, você vai conferir o que são as técnicas de memorização, quais os tipos, além das mais indicadas para os estudos. Continue lendo e veja a relação entre usar boas técnicas e ter um bom aproveitamento acadêmico!
O que são técnicas de memorização?
Técnicas de memorização são estímulos a atenção, foco e concentração, atribuídos ao cérebro para retenção de um grande volume de informações. Seu intuito é memorizar e não apenas decorar. Cada técnica ajuda no entendimento do que é mais importante e relevante dentro do conteúdo.
Quais são os tipos de memorização?
A memória é uma função neuropsicológica que permite a retenção de imagens, palavras e sons em um contexto de informações e aprendizado, baseada no conhecimento e experiências vivenciadas.
Com isso, existem diferentes tipos de memorização. Conhecer cada um deles vai ajudar você a escolher as técnicas que fazem mais sentido para os seus estudos no momento.
Memorização processual
É um tipo simples de memorização feita por processos que são fáceis de resgatar quando rebuscados na memória. Por exemplo, andar de bicicleta ou usar fórmulas básicas, algo que não se esquece com facilidade.
Memorização visual
Nesse tipo, a memória assimila o conteúdo estudado com imagens, permitindo uma facilidade maior de lembrar da informação. Assim, lugares, fisionomias e nomes podem compor as anotações e resumos, criando uma forma de vincular a matéria.
Memorização episódica
Os acontecimentos da vida trazem lembranças implícitas nesse tipo de memorização, armazenando fatos e informações de relevância ao longo do tempo.
Memorização auditiva
A palavra falada tem mais poder na memória de quem é auditivo. Assim, estudar com sons e músicas pode dar certo. Usar podcasts, repetir em voz alta ou gravar um professor em sala de aula é um bom recurso para auxiliar na fixação das informações.
Memorização topocinética
É um tipo de memorização que grava movimentos e, enquanto isso, registra a posição do corpo no espaço. Com ela, seu cérebro entende que é para virar para a direita ou esquerda, se abaixar, seguir em linha reta etc.
Memorização sinestésica
A combinação de memória e sentidos do corpo, como gestos, sabores, cores, cheiros e sensações, permite a memorização por sinestesia. Muitas vezes, estudar e fazer movimentos com as mãos ajuda na absorção de matérias como Matemática e Física, que exigem cálculos associados à teoria.
Memorização semântica
O cérebro consegue armazenar palavras e sentidos novos, que podem ser lidos ou escritos. O fato é que, no futuro, o entendimento do termo em um contexto pode simplificar o aprendizado.
Quais são as melhores técnicas de memorização?
Cada pessoa terá acentuado no cérebro o dom de um ou mais tipos de memorização. Por meio das técnicas, é possível determinar o que será efetivo.
Após conferir as melhores técnicas, avalie sua forma de aprender e como será mais produtivo:
- faça resumos e esquemas – os resumos, além de repassar o que foi estudado, concentra nas informações mais importantes;
- reflita sobre o que foi aprendido – para não cair no esquecimento, repasse na memória o que você aprendeu;
- coloque em prática o que foi aprendido – se o que você estiver aprendendo e tiver aplicação prática, execute;
- fale alto em vez de simplesmente ler – um cérebro auditivo terá muito mais resultados quando o conteúdo for reproduzido em voz alta;
- ensine o que você aprendeu – ao ensinar, você vai resgatar detalhes do que aprendeu e fortalecer a memória;
- crie mapas mentais – os mapas mentais são excelentes para distribuir o conteúdo e organizar as ideias na ordem que julgar mais interessante;
- faça pausas periódicas nos estudos – as pausas são necessárias para descansar e evitar o desgaste da mente;
- estude em grupo – os grupos são interessantes para trocar informações e tornar mais dinâmico e até divertido o aprendizado;
- aprenda fazendo – em matérias como Química, Física e Matemática é preciso colocar a mão na massa para aprender de verdade. Da mesma forma, com diversas matérias da faculdade;
- estude em diferentes locais – mudar de ambiente físico pode ser uma boa estratégia para desacostumar o cérebro da zona de conforto do aprendizado;
- treine o seu cérebro para manter o foco – as distrações sabotam o tempo de estudo a todo momento. Por isso, o cérebro precisa ser treinado para não desviar a atenção enquanto estiver ocupado.
Técnicas de memorização e os estudos
As técnicas de memorização só terão efeito se você estabelecer uma rotina de estudos de forma planejada e organizada. Para ter bons resultados, é fundamental descobrir o seu tipo de memória e conectar-se às práticas que podem trazer progressos para o seu aprendizado.
Outro ponto importante é adequar as técnicas de memorização dentro da sua realidade de vida. Ou seja, a dinâmica será diferente se você só estuda ou se trabalha e estuda. Priorizando o cuidado com a saúde mental, saiba dividir e administrar bem as suas 24 horas.
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